O encontro, que contou com a participação do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros (PSB), e da senadora eleita Teresa Leitão (PT), aconteceu em um hotel no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, nesta quarta-feira (16).
Para Raquel Lyra, o momento serviu para destacar que ospalanques foram desmontados a partir do resultado das eleições do segundo turno, que garantiram a ela e à vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania), a vitória nas urnas.
“Essa é uma reunião de aproximação, tendo como base o diálogo e a união em torno de um propósito só, que é fazer Pernambuco voltar a crescer com mais igualdade, sem deixar ninguém para trás”, disse.
Assim como ocorreu durante a reunião com a bancada federal pernambucana em Brasília, na semana passada, onde elencou prioridades para o Estado que possam ser contempladas nas emendas individuais e coletivas, Raquel Lyra também destacou na reunião com parlamentares estaduais a necessidade de apresentação de projetos de lei importantes para o início do ano que vem.
A governadora eleita citou como exemplo, o programa Mães de Pernambuco, que foi uma das suas promessas de campanha. “Esse programa nós temos que tratar com urgência, pois consiste na transferência de renda para mães de crianças de 0 a 6 anos que estão em situação de pobreza”, explicou.
Também será discutido o projeto de lei que trata da reforma administrativa do novo governo – que versa sobre estrutura e do orçamento da gestão. Neste caso, não está descartada a convocação dos deputados estaduais durante o recesso parlamentar, que será iniciado no dia 22 de dezembro, para que a matéria seja aprovada até o fim deste ano.
Durante a coletiva de imprensa, Raquel Lyra evitou comentar sobre a composição do secretariado, e se haveria aumento ou diminuição das pastas em seu governo. “Nós vamos apresentar a reforma administrativa no tempo certo. Ainda estamos recebendo as informações [do Governo do Estado], e a partir do que temos hoje poderemos desenhar o futuro”, afirmou a ex-prefeita de Caruaru.
A proposta de modificação da estrutura do governo, para ser discutida e aprovada com celeridade, teria que ser enviada pelo governador Paulo Câmara (PSB) – é o Poder Executivo que detém essa prerrogativa – à Assembleia Legislativa.
A equipe de transição de Raquel já indicou que vai conversar com o atual governo para a construção dessa proposta. Caso a reforma não seja aprovada neste ano, Raquel Lyra teria que assumir com a estrutura existente para depois discutir as mudanças com o legislativo, o que fontes afirmam ser algo pouco provável de acontecer. (JC Online)
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