O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, respondeu aos ataques do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após ter sido chamado de “desafeto pessoal” e “incompetente”. Padilha, responsável pela articulação política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que não pretende “descer ao nível” e citou uma música do rapper Emicida para demonstrar que não guarda rancor do deputado.
Durante uma entrevista coletiva antes do evento Líderes em Energia, no Rio de Janeiro, Padilha declarou: “Sinceramente, não vou descer a esse nível. Sou filho de uma alagoana arretada que sempre disse que, se um não quer, dois não brigam”. O ministro também ressaltou que a relação do governo federal com o Congresso Nacional foi um “sucesso” no ano passado.
Padilha destacou sua intenção de repetir esse sucesso, afirmando que não guarda rancor e citando um trecho da música de Emicida: “‘O rancor é igual tumor: envenena a raiz, quando a plateia só deseja ser feliz'”. Ele expressou sua crença de que os deputados desejam ser felizes e manter os bons resultados para o país. Padilha reiterou seu compromisso em seguir com o trabalho e fortalecer a relação de sucesso entre o governo e o Congresso Nacional, focando nas demandas do país.
O ministro ressaltou que continuará concentrado no diálogo com parlamentares da base e da oposição para avançar na agenda do país. Ele enfatizou que alcançar o equilíbrio na economia e promover a transição energética são os principais objetivos do governo atualmente.
O embate entre Lira e Padilha teve início quando Arthur Lira chamou o ministro de “incompetente” e mencionou que ele é um “desafeto pessoal”. Esses ataques ocorreram após Lira ser questionado por jornalistas sobre o resultado da votação que manteve a prisão de Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco em 2018.
Com essa resposta de Padilha, fica evidente a intenção do ministro em manter o foco no diálogo e no trabalho conjunto com o Congresso Nacional para promover avanços no país, deixando de lado as divergências pessoais.
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