PF cumpre 18 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo STF, em 8 estados; são investigados crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e associação criminosa.
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (16), a 26ª fase da Operação Lesa Pátria. O objetivo é identificar pessoas que financiaram, fomentaram e promoveram os atos violentos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados.
Em nota, a corporação informou que cumpre 18 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo STF, nos seguintes estados:
- Rio Grande do Norte (1);
- Santa Catarina (1);
- Pará (4);
- São Paulo (1);
- Minas Gerais (3);
- Espirito Santo (4);
- Tocantins (1);
- Mato Grosso do Sul (3).
Indisponibilidade de bens e ativos
Segundo a PF, foi determinada ainda a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. “Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões”, diz a corporação.
“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, concluiu a PF.
Todas as ações foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Desde janeiro do ano passado, a Operação Lesa Pátria já teve como alvos deputados estaduais, vereadores, empresários, fazendeiros, militares e influenciadores digitais.
(Com Agência Brasil)
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