Há 10 anos, no dia 13 de agosto de 2014, o Brasil acordou chocado com a notícia da morte do então candidato à presidência da República, Eduardo Campos, vítima de um trágico acidente aéreo em Santos, litoral de São Paulo.
Aos 49 anos, Campos era o governador de Pernambuco e liderava uma chapa com a então deputada Marina Silva como candidata a vice-presidente, na disputa pela Presidência da República daquele ano. Seu avião, um jato Cessna, caiu em um bairro residencial da cidade litorânea, matando todas as 7 pessoas a bordo.
A morte de Eduardo Campos abalou profundamente o cenário político nacional. Considerado uma liderança promissora da centro-esquerda, o pernambucano era visto como um nome capaz de encarnar uma terceira via às eleições daquele ano, entre os então presidentes Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).
Após sua morte, Marina Silva assumiu a cabeçada da chapa, sendo oficializada como candidata à Presidência pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Embora tenha conseguido chegar ao segundo turno, ela acabou sendo derrotada por Dilma Rousseff, que conquistou seu segundo mandato.
A tragédia que vitimou Eduardo Campos abalou não apenas o campo político, mas também commoveu o país inteiro. Filho do ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, Campos construiu uma trajetória respeitada, tendo sido deputado federal, ministro da Ciência e Tecnologia e governador de seu estado natal.
Sua morte prematura, aos 49 anos, foi uma grande perda para a política brasileira. Dez anos depois, seu legado segue sendo lembrado e sua memória, honrada por aqueles que acreditavam em seu potencial de transformação do país.
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