Ao verificarmos o traçado da Ferrovia Transnordestina, compreendemos que ela é muito mais que do que uma grande obra de infraestrutura, importantíssima pra o nosso Porto de Suape. Ela é um eixo central de integração do desenvolvimento econômico e social de todo nosso Estado, ligando leste a oeste e permitindo uma revolução estrutural em todo o seu percurso.
Esse eixo ferroviário vai permitir um transporte mais racional e econômico pra todos os setores, contribuindo pra reduzir o tráfego de caminhões em nossas estradas. Com isso, teremos mais segurança para os motoristas e ganho ambiental, levando — num futuro bem próximo — nosso promissor Hidrogênio Verde produzido em Suape à todas as regiões.
A ligação entre Eliseu Martins, no Piauí (nova fronteira agrícola produtora de grãos) ao Porto de Suape, atravessando o Sertão, Agreste e Zona da Mata, vai viabilizar grandes oportunidades a todos setores em seu trajeto, especialmente a avicultura e a pecuária. Nessa passagem pelo sertão não podemos esquecer também do nosso Polo Gesseiro, que ficará muito mais competitivo e irá ganhar uma nova dimensão.
A criação, por exemplo, de uma Plataforma Multimodal com um Porto Seco na região Agreste cria grandes oportunidades logísticas, facilitando importações e exportações do nosso Polo de Confecções e promovendo a criação de emprego e renda em regiões pouco contempladas por grandes investimentos. Enfim, é a maior obra de infraestrutura de todo o Nordeste, quando incluímos a ligação de Salgueiro com o Porto de Pecém no Ceará.
Cabe agora a todos os pernambucanos, de todas as correntes partidárias, lutar pela consolidação e agilização desta ferrovia, buscando planejar possibilidades novas de como ela venha mudar ainda mais a vida de cada cidadão, estendendo o desenvolvimento econômico e social aos mais distantes pontos de nosso Estado.
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