Como presidente do PT nacional, Humberto Costa enfrenta divisão acentuada no partido em pelo menos sete estados

Folha do Araripe

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O Partido dos Trabalhadores (PT) enfrenta um de seus períodos mais desafiadores sob a liderança de Lula, que lida com crises internas e divisões significativas. Dentro do partido, há diferentes correntes: algumas defendem uma virada à esquerda, enquanto outras priorizam o diálogo com diversos setores da sociedade para reduzir a polarização no Brasil. Humberto convocará o Diretório Nacional em até 60 dias, uma exigência estatutária diante da renúncia ou licença do presidente, para oficializar um novo líder. Além disso, no dia 6 de julho, o PT realizará eleições diretas para renovar sua direção em todo o território nacional.

Essa fragmentação é especialmente visível em pelo menos sete estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Piauí. Em Pernambuco, os aliados dos senadores Teresa Leitão e Humberto Costa estão prestes a se confrontar, representando diferentes perspectivas. Enquanto Costa mantém uma relação próxima com a governadora Raquel Lyra (PSDB), Teresa é aliada do prefeito do Recife, João Campos (PSB). O grupo de Costa está apoiando a candidatura de Sergio Goiana, atual secretário-geral do diretório, enquanto os apoiadores de Teresa ainda estão em fase de debates internos, mas devem apresentar um candidato opositor.

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