
Três deputados e uma senadora do PDT assinaram o pedido de abertura da CPI que pretende investigar fraudes em benefícios do INSS
Três deputados e uma senadora do PDT, partido do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, assinaram o pedido de abertura da CPI Mista do INSS, que pretende investigar descontos ilegais em benefícios de segurados. Com Marcos Tavares, Max Lemos, Pompeo de Mattos e a senadora Leila Barros, a oposição busca mais 13 assinaturas para garantir maioria na Câmara e viabilizar a instalação da CPI. No Senado, a maioria foi alcançada na semana passada, com o apoio de 43 parlamentares.
No dia 15 de maio, durante a sabatina para aprovação do nome de Queiroz para a presidência do INSS, Leila Barros manifestou apoio à criação da CPI Mista. A senadora aproveitou a ocasião para alfinetar o colega e ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, Sergio Moro, ao insinuar que as fraudes tiveram origem ainda na gestão anterior.
“Eu gostaria de relembrar, porque o ex-ministro Sergio Moro está aqui também, que em uma reunião gravada em 22 de abril de 2020 — dois dias antes de o atual senador deixar o governo — houve falas do então presidente da República como: ‘Por que eu não posso trocar alguém da segurança na ponta de linha que pertence à nossa estrutura? Vai trocar. Se não puder trocar, troca o chefe dele. E se não puder trocar o chefe dele, troca o ministro’”, disse Leila Barros.
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