Anvisa interdita cinco fábricas de alisantes de cabelo por irregularidades em São Paulo

Folha do Araripe

Folha do Araripe

– A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a interdição de cinco fábricas de alisantes de cabelo na capital paulista devido a irregularidades na produção e comercialização dos produtos. A medida, que visa proteger a saúde dos consumidores, foi tomada após uma fiscalização minuciosa que revelou a presença de substâncias proibidas nas fórmulas dos alisantes.

 

As investigações da Anvisa identificaram que os produtos em questão continham ingredientes nocivos, como formol em níveis superiores aos permitidos, além de rótulos enganosos que não informavam adequadamente os riscos associados ao uso. As fábricas interditadas são responsáveis por uma significativa parte do mercado de produtos de beleza e estética, o que suscita preocupações entre profissionais da área e consumidores.

 

Em nota, a Anvisa destacou a importância da segurança dos produtos cosméticos e reafirmou seu compromisso em garantir que apenas itens seguros e devidamente regulamentados cheguem ao mercado. “A saúde da população é nossa prioridade. Estamos atuando para coibir práticas irregulares que possam colocar em risco a vida e o bem-estar dos consumidores”, afirmou um representante da agência.

 

Os produtos apreendidos serão analisados em laboratório para determinar a extensão dos riscos e possíveis danos à saúde pública. A Anvisa também orienta os consumidores que adquiriram alisantes de cabelo nas últimas semanas a descontinuar o uso e procurar um médico em caso de reações adversas.

 

Os proprietários das fábricas interditadas têm um prazo de 30 dias para apresentar defesa e justificar as irregularidades encontradas. Enquanto isso, a Anvisa continua a monitorar o setor, com o objetivo de garantir que todos os produtos disponíveis no mercado sejam seguros e eficazes.

 

As ações da Anvisa vêm em um momento em que o uso de alisantes de cabelo é bastante popular, especialmente entre pessoas que buscam praticidade e estética. Entretanto, a saúde deve sempre estar em primeiro lugar, e a agência está determinada a proteger os consumidores de práticas inadequadas.

 

Essa interdição serve como um alerta para a indústria de cosméticos e para os consumidores. A Anvisa reforça que a fiscalização rigorosa é essencial para evitar danos à saúde e garantir que os produtos de beleza sejam seguros para uso.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*