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Por Lusmar Barros, Folha do Araripe.
De acordo com dados recentes de estudos no Brasil, a taxa de profissionais com diploma de ensino superior que atuam em funções não relacionadas à sua formação varia dependendo da métrica analisada.
Um levantamento da Pesquisa de Empregabilidade, conduzido pelo Instituto Semesp e pela Workalove, revela que 25,9% dos graduados trabalham fora de suas áreas de formação, enquanto 4,7% ocupam vagas que nem mesmo exigem graduação.aeb9f0 Outro estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseado na PNAD Contínua do IBGE, indica que 38% dos trabalhadores possuem formação superior à exigida pelo cargo em 2023 (um aumento de 26% em 2012), o que inclui tanto mismatch de área quanto superqualificação.aaf9f6 Já uma análise da Geofusion, focada em egressos de cursos populares como Direito e Administração (dados de 2018), aponta um cenário mais alarmante: 88% ocupam cargos CLT que exigem apenas ensino médio, destacando a “supereducação” entre recém-formados.
Esses números refletem desafios como recessões econômicas, automação e rigidez no mercado de trabalho, mas também oportunidades de adaptação via educação continuada. Abaixo, uma matéria especulativa inspirada nesses dados, imaginando um futuro próximo onde essa tendência acelera transformações sociais e econômicas.
Matéria Especulativa: “A Revolução dos Deslocados: Em 2030, 50% dos Graduados Serão ‘Nômades Profissionais’ – O Fim das Carreiras Lineares no Brasil?”