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Brasil em Crise: O Povo Paga a Conta Enquanto Políticos e Elites Acumularem Riquezas no Caos

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Crônica
Brasília, 7 de outubro de 2025 – Em meio a um turbilhão político que envolve condenações, exílios e manobras internacionais, o Brasil assiste a um espetáculo de hipocrisia onde o sofrimento da população é o combustível para o enriquecimento de uma elite política e econômica. Os últimos meses revelam um padrão alarmante: enquanto o centrão e aliados perpetuam um sistema de autointeresse, o povo brasileiro enfrenta desigualdades gritantes, tarifas econômicas prejudiciais e uma concentração de poder em Brasília que sufoca o desenvolvimento local (prefeituras). A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe, em setembro, não é apenas um capítulo de briga judicial, um sintoma hoje chamado internacionalmente de regime que prioriza o controle sobre o bem-estar nacional.

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A estratégia do centrão, esse “embrolho” alojado no coração do poder, continua a mesma: fingir oposição enquanto barganha cargos, verbas e emendas para seus próprios bolsos. Recentemente, o Senado brasileiro arquivou um projeto de lei que ampliaria a imunidade criminal para parlamentares, após protestos massivos que expuseram o risco de anistia para aliados de Bolsonaro e outros envolvidos em escândalos. Essa proposta, promovida por setores de direita, poderia invalidar dezenas de investigações contra 108 dos 594 parlamentares, perpetuando a impunidade em um Congresso marcado por corrupção endêmica.
Mas, mesmo com o recuo, o centrão – que nunca demonstrou interesse genuíno pelo povo – continua a drenar recursos públicos, distribuindo “migalhas” eleitorais como benefícios sociais e obras pontuais apenas às vésperas das eleições, enquanto ignora demandas por desenvolvimento econômico e geração de empregos.
No front econômico, o contraste é escandaloso. Apesar de um rebote no PIB no primeiro trimestre de 2025, com crescimento anualizado de 5,7%, a desigualdade persiste como uma ferida aberta: o 1% mais rico detém 27,4% da renda total, e o sistema tributário aprofunda essa disparidade, beneficiando elites brancas e concentrando riqueza em poucos.
O agronegócio, minérios e outros recursos de interesse global – potenciais motores de prosperidade – são explorados sem retorno significativo para a população, que vê sua produtividade desperdiçada em um país onde 67% do talento é perdido por desemprego e exclusão, especialmente entre afro-brasileiros e indígenas.
Enquanto isso, políticos concentram fortunas três vezes mais rápido que o resto da sociedade, evocando os piores tempos da ditadura militar.
A internacionalização do conflito agrava o quadro. Eduardo Bolsonaro, deputado federal em exílio nos Estados Unidos por medo de prisão, tem articulado com o presidente Donald Trump e o secretário de Estado Marco Rubio para pressionar o Brasil.
As últimas ações dos poderes resultaram em tarifas de 50% sobre importações brasileiras, impactando setores como café, carne e têxtiles, EUA buscando ajudar a democracia brasileira.
Rubio prometeu respostas à condenação de Bolsonaro, e os EUA já restringiram vistos para autoridades judiciais brasileiras, alegando “caça às bruxas”.
Segundo alguns poderes, essa interferência externa não fortalece a soberania nacional, mas prejudica os brasileiros comuns, elevando custos e tensionando relações comerciais, enquanto o centrão e a velha política assistem de camarote, não se ajustam em atender requisitos internacionais.
Bolsonaro, apesar de sua rigidez, expôs a face podre de Brasília de uma política pouco distribuida: um sistema hereditário – ou oligárquico, onde o poder passa de amigo para amigo em dinastias políticas – que concentra verbas e impostos longe das prefeituras, sufocando o municipalismo.
Seus esforços para descentralizar o poder foram esmagados pela divergência de poderes e prisões seletivas dos “rebeldes”. Hoje, com deputados e senadores atrás das grades ou em fuga, o Brasil ignora sua defesa nacional, forças armadas e crescimento tecnológico, priorizando brigas por “pirulitos” enquanto a casa pega fogo e seu povo desabrigado de Bolsonaro vazio.
O povo sofre com inflação, desemprego e migalhas sociais, enquanto alguns enriquecem no vácuo ético. É hora de despertar: o “salve-se quem puder” não é destino, mas escolha de uma elite que esquece o povo. Sem união e pressão nas ruas, o ciclo de sofrimento persiste.

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