Ministério da Saúde define reajuste de 4,5% nos preços de medicamentos

Folha do Araripe

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22/04/2015 - PORTO ALEGRE, RS, BRASIL - Presidente do Banco de Remédios, Damaso Macmillan, recebe reportagem do Sul21. Foto: Guilherme Santos/Sul21

O Ministério da Saúde informou que o valor definido para o reajuste de medicamentos é o menor praticado desde 2020. Esse percentual não representa um aumento automático nos preços, mas sim um teto permitido para o reajuste.

Farmácias têm a opção de aplicar o reajuste de 4,5% de uma vez ou parcelá-lo ao longo do ano. No entanto, até março do próximo ano, elas não podem realizar reajustes maiores que esse valor, conforme estabelecido pela Câmara de Regulação.

Nelson Mussolini, presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos, alerta que as farmácias já realizaram promoções antes do aumento e sugere que os consumidores fiquem atentos à data de validade dos produtos, especialmente em compras em grande quantidade.

Diante do aumento de preços, Carlos Pappini, diretor do Conselho da Aliança para Saúde Populacional no Brasil, recomenda que os consumidores busquem aplicativos de comparação de preços ou optem por medicamentos genéricos, que são mais acessíveis.

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias, que representa as principais redes do país, afirmou em nota que o reajuste é necessário para cobrir os custos crescentes da indústria e do varejo, como energia elétrica, água e aluguel de pontos de venda.

Essa medida busca equilibrar a reposição de custos e garantir a sustentabilidade do setor farmacêutico, ao mesmo tempo em que procura oferecer opções acessíveis aos consumidores.

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