Lar Esportes Resenha: Racing Club 0 x 0 Flamengo – 39′ do 1º Tempo (Semifinal de Volta, Copa Libertadores 2025)

Resenha: Racing Club 0 x 0 Flamengo – 39′ do 1º Tempo (Semifinal de Volta, Copa Libertadores 2025)

El Cilindro de Avellaneda, Buenos Aires – 29 de outubro de 2025

por admin
0 comentários
O duelo sul-americano de alto calibre entre Racing Club e Flamengo, pela partida de volta das semifinais da Copa Libertadores 2025, segue empatado em 0 a 0 aos 39 minutos do primeiro tempo – um placar que mantém o Mengão com a vantagem mínima de 1 a 0 no agregado (graças ao gol solitário de Jorge Carrascal na ida, no Maracanã). Sob os holofotes de um Estádio Presidente Perón lotado e fervendo com cerca de 55 mil vozes azuis e brancas, a “Academia” pressiona em casa, mas esbarra na solidez rubro-negra. O jogo, que começou com 20 minutos de atraso devido a problemas logísticos no deslocamento do ônibus do Flamengo (provocados por mudanças de rota impostas pela polícia argentina), é um verdadeiro xadrez tático: intensidade argentina contra pragmatismo brasileiro.

Desde o apito inicial às 21h50 (horário local), o Racing, treinado por Gustavo Costas, adotou uma postura ofensiva inevitável – afinal, precisa de pelo menos um gol para forçar a prorrogação ou virar o confronto. Os donos da casa, com uma escalação ofensiva que inclui Adrián Martínez na frente e o motor de Santiago Solari no meio, dominam a posse de bola (cerca de 58% até o momento) e criam as melhores chances. Logo aos 3 minutos, Martínez foi flagrado em impedimento após uma infiltração rápida pela esquerda, testando os reflexos da linha defensiva carioca.

O Flamengo, sob o comando de Filipe Luís, responde com contra-ataques letais: aos 5′, após escanteio rival, Jorge Carrascal (o herói da ida) arriscou de fora da área, mas mandou por cima, para alívio da torcida local.
O meio-campo é o palco das batalhas mais ferozes. Alex Sandro, ex-Juventus e agora zagueiro rubro-negro, brilha no duelo físico contra Solari, anulando jogadas perigosas e distribuindo bolas para os alas. Do lado argentino, o volante Juan Nardoni dita o ritmo, mas sofre com a marcação cerrada de Gerson e Allan, que protegem o setor com maestria. Aos 15′, um escanteio de Roger Quispe quase abriu o placar: a bola desviou na marcação e passou raspando a trave de Rossi, o goleiro flamengo que, até agora, é mera testemunha de um jogo truncado. O Flamengo, fiel à sua estratégia de esperar o erro, quase surpreendeu aos 28′ com Pedro isolado na área – mas o centroavante parou na intervenção providencial de Leonardo Sigali.

Aos 39′, o ritmo acalma um pouco, com faltas táticas de ambos os lados: amarelo para Arias (Racing) por entrada dura em Pedro, e outro para Léo Pereira (Flamengo) em retaliação. O calor de Avellaneda – literal e figurado, com a torcida cantando “¡Vamos por todo, Racing!” – pressiona os visitantes, mas o time carioca se fecha como um bloco, explorando transições rápidas com Bruno Henrique pela ponta direita. Estatisticamente, o Racing tem 7 finalizações (3 no alvo) contra 4 do Flamengo (1 no alvo), mas a efetividade é zero: os argentinos pecam na pontaria, enquanto os brasileiros priorizam a eficiência.
Esse 0 a 0 parcial é um resultado perfeito para o Flamengo, que joga pelo regulamento e sonha com a final em Lima no dia 29 de novembro – seria o quarto título continental desde 2019. Para o Racing, porém, o relógio é inimigo: a torcida, que lotou o Cilindro apesar do histórico de 50 anos sem finais de Libertadores, clama por uma virada épica. O intervalo se aproxima, e o segundo tempo promete faíscas – com possíveis ajustes como a entrada de Gonzalo Piovi no Racing para mais profundidade ou o reforço de Arrascaeta no Flamengo para matar contra-ataques. Quem piscar, perde. Por enquanto, o equilíbrio reina, e a América do Sul prende a respiração.
Escalações principais:
Racing Club (4-3-3): Gabriel Arias; Gamara, Sosa, Sigali, Rojas; Quispe, Nardoni, Almendra; Solari, Maravilla Martínez, Vietto.
Flamengo (4-2-3-1): Agustín Rossi; Wesley, Léo Pereira, Alex Sandro, Ayrton Lucas; Allan, Gerson; Bruno Henrique, Carrascal, Luiz Araújo; Pedro.
Fique ligado: o apito para o intervalo soa em breve, mas a guerra está só começando. Vai, Mengão? Ou a Academia vira o jogo? O continente decide! 🔥🇦🇷🇧🇷

Postagens relacionadas

Deixe um comentário

Quem Somos

Blog Folha do Araripe

Desde 2005, estamos presentes na região do Araripe, no sertão de Pernambuco, fazendo história e registrando os fatos mais relevantes, especialmente na política regional. Fundado pelo jornalista Lusmar Barros, nosso objetivo é levar informação de qualidade e destacar as riquezas da nossa terra e da nossa gente. Aqui, você encontra notícias, análises e um espaço para a voz da comunidade. Acreditamos no poder da informação para transformar e conectar as pessoas.

Portal Noticias FOLHA DO ARARIPE @2025 – Todos direitos reservados.