Outros dois se tornaram réus, após MP catarinense ter prendido sete prefeitos em fases anteriores da Operação Mensageiro
A 4ª fase da Operação Mensageiro deflagrada nesta quinta-feira (27) pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) prendeu ao menos cinco prefeitos acusados de crimes em esquema de corrupção em contratos de coleta de lixo.
Em meio à nova fase da Mensageiro, outros dois prefeitos, Marlon Neuber, de Itapoá, e Joares Ponticelli (PP), de Tubarão, tornaram-se réus, após MP catarinense ter prendido sete prefeitos em fases anteriores de operação que investiga crimes em 12 prefeituras.
A fase de hoje objetiva cumprir 18 mandados de prisões preventivas e 65 mandados de busca e apreensão, na operação coordenada pelos grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Especial Anticorrupção (Geac). Com apoio do Gaeco do Distrito Federal, um dos investigados foi preso na capital federal.
A Operação Mensageiro apura suspeitas de crimes envolvendo fraudes a licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro na coleta e destinação de lixo nos municípios catarinenses.
Sigilo
O MPSC não divulgou nomes dos prefeitos alvos das fases das operações e das denúncias, mas informou que as novas ordens judiciais expedidas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) se referem aos municípios de Imaruí, Presidente Getúlio, Três Barras, Gravatal, Guaramirim, Schroeder, Ibirama, Major Vieira, Corupá, Bela Vista do Toldo, Braço do Norte, Massaranduba.
Todas as fases da megaoperação do MP de Santa Catarina, que tramita em segredo de Justiça, cumpriram 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva.
A defesa do prefeito Nauber afirmou ao G1“que o recebimento da denúncia é decisão que não significa reconhecimento da culpa”.
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