Avançam as tratativas para contemplar pernambucanos no Governo Federal

Folha do Araripe

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Lideranças pernambucanas avançam nas costuras para contemplar os principais partidos da base

 

Após meses de espera, lideranças pernambucanas caminham para um entendimento na montagem do segundo escalão do Governo Lula. Pelas tratativas, as principais lideranças estariam contempladas, resolvendo as definições que dependem de acordos políticos. Somente ficaria pendente a oficialização dos indicados com a nomeação no Diário Oficial. Os dois candidatos que lideraram nas últimas eleições os palanques no primeiro e segundo turno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devem ser contemplados.

O ex-deputado Danilo Cabral (PSB) deverá assumir o comando da Sudene. A expectativa fica pela data da nomeação do socialista. “Na política, já está resolvido”, diz uma fonte em reserva. Já a ex-deputada Marília Arraes (Solidariedade) tem o nome defendido por aliados pernambucanos de Lula para assumir a regional do Dnocs, que possui sede no Recife.

Nos bastidores em Brasília, os deputados federais Silvio Costa Filho (Republicanos) e Carlos Veras (PT) trabalham defendendo a costura.

Acordos políticos encaminhados  

Um dos espaços mais cobiçados, a Codevasf deverá passar por um processo de divisão de superintendências, com Gustavo Melo assumindo o comando da estrutura de Recife até Arcoverde e Edilázio Wanderley liderando o órgão responsável pelo Sertão. A costura faz parte de um acordo firmado entre PSB, PT de Pernambuco e Republicanos.

O comando do Metrô do Recife pode ficar nas mãos do indicado do Partido Progressista. Já o Avante, do ex-deputado Sebastião Olivera, poderá ficar à frente da Hemobrás.

Já o MDB de Pernambuco pode indicar o comando do Dnit. O Partido Verde deve ficar com a presidência do Iphan de Pernambuco. Ainda na Sudene, o PCdoB poderá indicar uma diretoria da estatal e a Rede Sustentabilidade poderá ficar com a Superintendência  Ibama no Estado.

Caso as articulações sejam confirmadas, as principais bancadas  da base de apoio de Lula em Pernambuco ficariam contempladas, resolvendo os impasses em torno de nomeações. O presidente trabalha para manter uma base sólida no Congresso Nacional. O processo inclui contemplar os aliados para não deixar arestas na base.

FOLHA

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